| Gibasis pellucida | |
Sendo este um blog dedicado, primordialmente, às plantas de interiores, nada
mais justo do que destacar esta belíssima e versátil folhagem, que apresenta
o diferencial de produzir delicadas flores brancas, em grande quantidade.
Como é frequentemente cultivada sob a forma pendente, podendo atingir
grandes comprimentos, com seus minúsculos botões florais perolados, a
espécie botânica Gibasis pellucida é popularmente conhecida como véu
de noiva. Esta é uma planta perfeita para ser cultivada dentro de casas e
apartamentos, visto que não tolera o sol incidindo diretamente sobre suas
folhas.
No entanto, também é comum encontrarmos a planta véu de noiva em áreas
externas, sombreadas, onde costuma atuar como forração. No entanto, sob
estas circunstâncias, não pode ser pisoteada. Sua versatilidade permite que
a Gibasis pellucida também faça belas composições em jardins
verticais, conferindo volume com sua folhagem bicolor, em tons de verde
escuro na superfície, com o verso púrpura.
A planta véu de noiva pertence à família botânica Commelinaceae. Quem
está acostumado a cultivar plantas do gênero Tradescantia, bate o
olho na flor da véu de noiva e logo reconhece um padrão característico. As
florações das diferentes espécies deste gênero são todas muito parecidas
quanto ao formato, diferindo apenas na coloração. Não por acaso, a
Gibasis pellucida também é conhecida como
Tradescantia pellucida. Aqui no blog, já apresentamos outras espécies
da mesma família, bastante conhecidas por seu uso paisagístico e na
decoração de interiores, tais como o
lambari roxo,
Tradescantia zebrina,
abacaxi roxo,
Tradescantia spathacea,
trapoeraba roxa,
Tradescantia pallida
purpurea, e
Tradescantia sillamontana, a mais suculenta de todas.
Como tudo em taxonomia botânica é sempre muito confuso, a Gibasis pellucida também pode ser encontrada como Gibasis geniculata. No exterior, seu nome popular sofreu a mesma inspiração, sendo esta planta conhecida como tahitian bridal veil, véu de noiva taitiano. É importante não confundir esta folhagem pendente com a Rodriguezia venusta, conhecida popularmente como orquídea véu de noiva.
A véu de noiva é uma planta tipicamente tropical, originária do México e América Central. É por este motivo que a espécie Gibasis pellucida adapta-se tão bem ao cultivo em interiores. Como não se dá bem com baixas temperaturas, muito menos geadas, a planta véu de noiva sente-se à vontade em ambientes com temperaturas amenas e constantes, ao longo de todo o ano, com as quais estamos acostumados a conviver, dentro de nossas casas e apartamentos. O único cuidado a ser tomado, neste tipo de habitat, é quanto aos baixos níveis de umidade relativa do ar, que podem ser inóspitos ao bom desenvolvimento da véu de noiva. Cômodos com ar condicionado tendem a ser ainda mais desafiadores para o cultivo da Gibasis pellucida.
Como tudo em taxonomia botânica é sempre muito confuso, a Gibasis pellucida também pode ser encontrada como Gibasis geniculata. No exterior, seu nome popular sofreu a mesma inspiração, sendo esta planta conhecida como tahitian bridal veil, véu de noiva taitiano. É importante não confundir esta folhagem pendente com a Rodriguezia venusta, conhecida popularmente como orquídea véu de noiva.
A véu de noiva é uma planta tipicamente tropical, originária do México e América Central. É por este motivo que a espécie Gibasis pellucida adapta-se tão bem ao cultivo em interiores. Como não se dá bem com baixas temperaturas, muito menos geadas, a planta véu de noiva sente-se à vontade em ambientes com temperaturas amenas e constantes, ao longo de todo o ano, com as quais estamos acostumados a conviver, dentro de nossas casas e apartamentos. O único cuidado a ser tomado, neste tipo de habitat, é quanto aos baixos níveis de umidade relativa do ar, que podem ser inóspitos ao bom desenvolvimento da véu de noiva. Cômodos com ar condicionado tendem a ser ainda mais desafiadores para o cultivo da Gibasis pellucida.
Nestes ambientes internos, o ideal é posicionar a planta véu de noiva em um
local com boa luminosidade difusa, indireta, próximo a uma janela face
norte, por exemplo. Em varandas abertas, ensolaradas, é importante proteger
a planta do sol direto e dos ventos constantes, que desidratam a véu de
noiva. Janelas face oeste, que recebem o sol da tarde, precisam ter esta
luminosidade filtrada por uma cortina fina ou tela de sombreamento. Já os
apartamentos face sul podem apresentar uma deficiência de luz, no cultivo da
Gibasis pellucida, principalmente no que tange à sua floração.
A planta véu de noiva pode florescer durante todo o ano, mas precisa ser exposta a níveis adequados de luminosidade, para que este evento ocorra de forma duradoura e abundante. Outro fator que contribui para uma consistente produção de flores é a adubação. O ideal é aplicar uma formulação mais rica em fósforo, do tipo NPK, em que o número do meio (P) seja mais elevado. Este adubo para floração pode ser alternado com uma fórmula de manutenção, destinada a dar suporte ao crescimento vegetativo da véu de noiva.
Ainda no quesito nutrição, a Gibasis pellucida beneficia-se de um solo mais rico em matéria orgânica, característico das florestas tropicais que constituem seu habitat de origem. Existe uma grande gama de compostos orgânicos que podem ser adicionados ao substrato da planta véu de noiva. Geralmente, a terra vegetal adubada, que encontramos à venda em lojas especializadas, é suficiente para um bom desenvolvimento desta planta. Cada cultivador acaba preferindo enriquecer este substrato com alguma matéria orgânica adicional, como húmus de minhoca, esterco curtido ou torta de mamona.
A planta véu de noiva pode florescer durante todo o ano, mas precisa ser exposta a níveis adequados de luminosidade, para que este evento ocorra de forma duradoura e abundante. Outro fator que contribui para uma consistente produção de flores é a adubação. O ideal é aplicar uma formulação mais rica em fósforo, do tipo NPK, em que o número do meio (P) seja mais elevado. Este adubo para floração pode ser alternado com uma fórmula de manutenção, destinada a dar suporte ao crescimento vegetativo da véu de noiva.
Ainda no quesito nutrição, a Gibasis pellucida beneficia-se de um solo mais rico em matéria orgânica, característico das florestas tropicais que constituem seu habitat de origem. Existe uma grande gama de compostos orgânicos que podem ser adicionados ao substrato da planta véu de noiva. Geralmente, a terra vegetal adubada, que encontramos à venda em lojas especializadas, é suficiente para um bom desenvolvimento desta planta. Cada cultivador acaba preferindo enriquecer este substrato com alguma matéria orgânica adicional, como húmus de minhoca, esterco curtido ou torta de mamona.
Para que o vaso não retenha a água das regas por muito tempo, é importante
que ele tenha furos no fundo e uma boa camada de drenagem, composta por
brita, cacos de telha ou mesmo pedaços de isopor. Há quem aproveite os
filtros de café usados, para improvisar uma manta geotêxtil, cuja função é
separar o solo da camada de drenagem. Como sempre, é recomendável evitar o
uso do pratinho sob o vaso, que pode acumular a água das regas e facilitar o
apodrecimento das raízes, por excesso de umidade.
A véu de noiva aprecia um solo levemente úmido, sem encharcamento. As regas devem ser frequentes, mas sem excessos. Por ser capaz de reter a umidade por mais tempo, o vaso de plástico é o mais recomendado para o cultivo da planta véu de noiva. Os recipientes de terracota, por serem mais porosos, permitem que o solo seque mais rapidamente, fazendo com que as regas precisem ser mais frequentes. Além disso, por serem mais leves, os vasos de plástico facilitam o hábito de pendurar a véu de noiva, de forma que seu efeito ornamental seja evidenciado.
A véu de noiva aprecia um solo levemente úmido, sem encharcamento. As regas devem ser frequentes, mas sem excessos. Por ser capaz de reter a umidade por mais tempo, o vaso de plástico é o mais recomendado para o cultivo da planta véu de noiva. Os recipientes de terracota, por serem mais porosos, permitem que o solo seque mais rapidamente, fazendo com que as regas precisem ser mais frequentes. Além disso, por serem mais leves, os vasos de plástico facilitam o hábito de pendurar a véu de noiva, de forma que seu efeito ornamental seja evidenciado.
Os caules flexíveis da Gibasis pellucida podem atingir grandes
comprimentos, desenvolvendo-se de forma quase infinita. Portanto, pode ser
necessário realizar algumas podas de manutenção. Ao cortar as pontas dos
ramos mais longos, o cultivador estimula sua ramificação, tornando a
touceira mais densa. Além disso, os caules cortados podem ser utilizados
como estacas, para a multiplicação da véu de noiva. Estes segmentos
enraízam-se com bastante facilidade, bastando enterrá-los no mesmo vaso,
adensando a touceira, ou em vasos separados, gerando novas mudas de véu de
noiva.
Esta é uma planta bastante rústica, de fácil cultivo e que requer pouca manutenção. Com seu combo de folhagem ornamental e flores delicadas, a véu de noiva é perfeita para decorar interiores, roubando a cena com sua presença exuberante e tropical.
Esta é uma planta bastante rústica, de fácil cultivo e que requer pouca manutenção. Com seu combo de folhagem ornamental e flores delicadas, a véu de noiva é perfeita para decorar interiores, roubando a cena com sua presença exuberante e tropical.
Publicado em: | Última atualização:
Por Sergio Oyama Junior
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil