| Orquídeas Sophronitis | |
As
orquídeas
pertencentes ao gênero botânico Sophronitis são mundialmente conhecidas
e cobiçadas devido às exuberantes cores que suas flores exibem. Graças ao seu
porte vegetativo compacto, estes representantes são os primeiros que nos vêm à
mente, quando falamos em
mini orquídeas. Diferentemente das
micro orquídeas
clássicas, as Sophronitis apresentam flores relativamente avantajadas,
quando comparadas ao porte pequeno das suas folhas e pseudobulbos. Diante de
tantos atrativos, o único defeito apresentado por estas belíssimas orquídeas é
a sua fragilidade, nos ambientes domésticos de cultivo.
As orquídeas Sophronitis são plantas epífitas, originárias
de diferentes regiões localizadas no sul e sudeste do Brasil. O gênero foi
descrito em 1828, com base na espécie tipo
Sophronitis cernua. Trata-se de um gênero relativamente pequeno, podendo abrigar menos de dez
espécies, dependendo do taxonomista que as classifica.
Sophronitis cernua |
As Sophronitis são conhecidas pelo porte pequeno de seus pseudobulbos
e folhas. Estas mini orquídeas estão habituadas a ambientes com temperaturas
amenas, que apresentam elevados níveis de umidade relativa do ar. As
diferentes espécies distribuem-se em regiões variadas, que podem estar
localizadas tanto ao nível do mar como em áreas de elevadas altitudes.
A espécie tipo,
Sophronitis cernua, apresentada nas fotos a seguir, é a que possui as menores flores. Em
compensação, elas são produzidas em grande número, em delicadas
inflorescências que surgem de dentro das folhas, como mini
bouquets naturais.
Sophronitis cernua |
A Sophronitis cernua pode ser encontrada tanto ao nível do mar como
em regiões mais altas, como o planalto paulista. Aqui em São Paulo, esta
mini orquídea podia ser originalmente encontrada em áreas de Mata Atlântica,
cujas árvores remanescentes ainda podem ser observadas na movimentada
Avenida Paulista, no Parque Trianon.
Trata-se de uma orquídea que floresce pontualmente, todos os anos, durante
os meses do outono, aqui no apartamento. Durante a primavera e verão, novos
pseudobulbos já começam a ser formados. O interessante é que os botões
florais desenvolvem-se no interior das folhas, ainda durante a fase de
maturação dos pseudobulbos. Ao contrário de muitas orquídeas da aliança
Cattleya, a Sophronitis cernua não produz
espatas florais. Com a proximidade do outono, repentinamente, as pequenas e gorduchas
folhas nos ápices dos pseudobulbos se abrem, revelando vários botões florais
já bem formados. Seu desabrochar é um espetáculo à parte, como podemos ver
na foto abaixo.
Sophronitis cernua |
O efeito é ainda mais dramático quando vários pseudobulbos florescem
simultaneamente. Esta orquídea Sophronitis desenvolve-se com uma
certa lentidão. Aqui na sacada do apartamento, observo que uma nova
brotação surge a cada ano, em cada frente de crescimento. Com o tempo, no
entanto, a orquídea vai se espalhando pelo substrato, bifurcando e
desenvolvendo várias frentes, simultaneamente. Sendo assim, quanto mais
madura a Sophronitis cernua for, mais fartas serão suas
florações. O aspecto da parte vegetativa entouceirada lembra um tapete.
Considerando-se que as orquídeas do gênero Sophronitis são famosas
por seu temperamento genioso, sendo frequentemente mencionadas como
plantas de difícil cultivo, a espécie Sophronitis cernua é a que me
parece ser mais resistente, neste contexto. Trata-se da escolha ideal para
regiões de climas mais quentes, por exemplo.
Bem mais frágil e delicada, por outro lado, é a Sophronitis coccinea. Esta é uma orquídea vermelha por excelência, característica que lhe conferiu o nome da espécie. Como se trata de uma coloração rara na família Orchidaceae, esta planta é bastante utilizada pelos hibridizadores, na tentativa de transferir a capacidade de produzir flores vermelhas aos híbridos dela descendentes.
Bem mais frágil e delicada, por outro lado, é a Sophronitis coccinea. Esta é uma orquídea vermelha por excelência, característica que lhe conferiu o nome da espécie. Como se trata de uma coloração rara na família Orchidaceae, esta planta é bastante utilizada pelos hibridizadores, na tentativa de transferir a capacidade de produzir flores vermelhas aos híbridos dela descendentes.
Sophronitis coccinea |
Também se trata de uma orquídea epífita, encontrada em regiões de
altitudes mais elevadas do sudeste brasileiro. A
Sophronitis coccinea é conhecida por sua exigência quanto ao
clima no local de cultivo, que não pode apresentar temperaturas muito
elevadas. Além disso, os níveis de umidade relativa do ar precisam ser
altos. Esta orquídea Sophronitis se distingue da
Sophronitis cernua por suas flores de dimensões mais avantajadas,
porém solitárias. Além disso, seu colorido escarlate é único.
As flores desta orquídea Sophronitis também costumam surgir
durante o outono e inverno. Devido às suas características especiais, a
Sophronitis coccinea está presente na genealogia de inúmeros
híbridos comerciais, tais como a
Sophrolaeliocattleya Tutankamen 'Pop', já apresentada aqui no blog.
Sophrolaeliocattleya Tutankamen 'Pop' |
Este é um dos híbridos vermelhos mais belos que já cultivei. Também
descende de orquídea Sophronitis a
Sophrolaeliocattleya Jewel Box 'Dark Waters', em um tom mais
claro de escarlate, também belíssima.
Sophrolaeliocattleya Jewel Box 'Dark Waters' |
Estes são híbridos complexos, denominados intergenéricos, uma vez que
são produzidos a partir de múltiplos cruzamentos, envolvendo
diferentes gêneros de orquídeas, tais como Sophronitis,
Laelia
e Cattleya. Muito embora esta miscigenação seja capaz de
conferir um vigor híbrido a estas orquídeas, fenômeno conhecido como
heterose, elas ainda carregam algumas características do gênero
Sophronitis, apresentando um desafio maior em relação ao seu
cultivo.
A Sophronitis coccinea também está maciçamente presente em
híbridos mais simples, denominados híbridos primários, por serem
frutos de cruzamentos envolvendo apenas duas espécies ou gêneros. Um
belíssimo exemplo, que já passou aqui pelo apartamento, é a
Sophronitis Arizona. Trata-se de uma orquídea que descende das
espécies Sophronitis coccinea e
Sophronitis brevipedunculata.
Sophronitis Arizona |
É interessante observar como esta hibridização de
Sophronitis foi capaz de produzir uma orquídea com pétalas e
sépalas mais largas, vistosas e bem armadas, em relação às espécies
de origem.
Sophrolaelia Orpetii |
O mesmo fenômeno pode ser observado na mini orquídea magenta acima,
Sophrolaelia Orpetii, fruto do cruzamento entre
Sophronitis coccinea e Laelia pumila. Neste caso, este
híbrido de Sophronitis apresenta as pétalas incrivelmente
largas e arredondadas, com um labelo grande e imponente. Novamente,
são características dificilmente encontradas nas espécies originais
de Sophronitis.
Outro cruzamento, cujo resultado é bastante interessante, envolve a
Sophronitis coccinea e
Laelia alaorii. Neste caso, temos um belíssimo híbrido com grandes flores em um
tom único de coral, mais suave. Trata-se da mini orquídea
Sophrolaelia Coral Orb. Também neste caso, destaca-se a imponente armação das pétalas e
sépalas.
Sophrolaelia Coral Orb |
Como podemos observar nos exemplos acima, nem todos os híbridos
descendentes da orquídea Sophronitis são vermelhos. Existe
uma belíssima diversidade de tons e colorações, além de texturas
diversificadas. Em comum, estes híbridos apresentam a conveniente
característica de serem pequenos, em relação à parte vegetativa,
com flores comparativamente grandes. É por esta razão que a
Sophronitis é tão utilizada na produção das
mini Cattleyas, também chamadas de mini-catts, no exterior.
Sophrocattleya Batemaniana |
Uma orquídea representante desta categoria é a
Sophrocattleya Batemaniana, resultado do cruzamento
entre Sophronitis coccinea e
Cattleya intermedia. Esta foi a primeira mini
Cattleya de que se tem notícia, produzida ainda no século
XIX, em 1886.
Outra mini-catt bastante admirada pelos colecionadores é a
Sophrocattleya Beaufort, fruto do cruzamento entre
Sophronitis coccinea e Cattleya luteola. O
interessante é que existe uma grande variabilidade entre os
descendentes desta miscigenação. De modo geral, estes híbridos de
Sophronitis apresentam tons intensos de um amarelo vivo,
com detalhes avermelhados no labelo. O meu exemplar, infelizmente,
saiu meio acabrunhado, com pétalas finas, em um tom mais pastel de
amarelo pálido.
Sophrocattleya Beaufort |
Uma prática bastante comum, na produção destas mini orquídeas
híbridas, é o cruzamento entre o gênero Sophronitis e
as orquídeas rupícolas, mais especificamente as Laelias rupestres.
Sophrolaelia Marriotiana |
Como um exemplo, nesta categoria de híbridos, temos a
Sophrolaelia Marriotiana, que descende da
Sophronitis coccinea e Laelia flava. Neste caso,
as pétalas e sépalas são mais delgadas em função da influência
do gênero Laelia. Ainda assim, o destaque fica por conta
do colorido vibrante, que mescla tons alaranjados e amarelados,
com veios avermelhados.
Já o híbrido Sophrolaelia Jinn, fruto do cruzamento entre
Sophronitis coccinea e Laelia milleri, é uma
típica mini orquídea completamente vermelha, como os pais. Esta
é a orquídea que se tornou o logotipo das Orquídeas no Apê.
Sophrolaelia Jinn |
Mas as possibilidades são infinitas. A cada dia, vários novos
híbridos são registrados no banco de dados da
Royal Horticultural Society, sediada em Londres, muitos
deles envolvendo a orquídea Sophronitis em suas
genealogias.
Sophronitis wittigiana |
Após esta pequena seleção com exemplos de híbridos da espécie
Sophronitis coccinea, passamos agora a outra orquídea
bastante admirada pelos colecionadores, graças ao tom único de
rosa antigo presente em suas florações. Trata-se da
Sophronitis wittigiana, espécie de orquídea epífita endêmica do Espírito Santo. Ao
contrário da sua prima vermelha, esta belíssima
Sophronitis rósea não é tão frequentemente utilizada nas
hibridizações. Ainda assim, trata-se de uma orquídea de colorido
único, entre as Sophronitis.
Infelizmente, o cultivo das orquídeas do gênero Sophronitis apresenta alguns desafios. Eles são maiores em localidades de climas muito quentes e secos. É importante que o local de cultivo apresente temperaturas amenas, boa circulação de ar e bastante umidade.
A utilização de alguns aparatos ajuda a manter a orquídea Sophronitis saudável. É o caso das bandejas umidificadoras, humidity trays, que nada mais são do que recipientes largos e rasos, contendo uma camada de areia, brita ou argila expandida. No fundo, fica uma lâmina de água, que não entra em contato direto com os vasos. Desta forma, as plantas experimentam um aumento nos níveis de umidade relativa do ar, sem que seus substratos fiquem encharcados.
Caso a orquídea Sophronitis seja cultivada em ambientes internos, ou em varandas fechadas, pode-se optar pela utilização de umidificadores de ar. Em áreas externas, este aparato é ineficaz, uma vez que o vento elimina rapidamente os benefícios proporcionados pela umidade extra. Fontes de água, tanques e aquários próximos ao local de cultivo também são benéficos para a Sophronitis.
Infelizmente, o cultivo das orquídeas do gênero Sophronitis apresenta alguns desafios. Eles são maiores em localidades de climas muito quentes e secos. É importante que o local de cultivo apresente temperaturas amenas, boa circulação de ar e bastante umidade.
A utilização de alguns aparatos ajuda a manter a orquídea Sophronitis saudável. É o caso das bandejas umidificadoras, humidity trays, que nada mais são do que recipientes largos e rasos, contendo uma camada de areia, brita ou argila expandida. No fundo, fica uma lâmina de água, que não entra em contato direto com os vasos. Desta forma, as plantas experimentam um aumento nos níveis de umidade relativa do ar, sem que seus substratos fiquem encharcados.
Caso a orquídea Sophronitis seja cultivada em ambientes internos, ou em varandas fechadas, pode-se optar pela utilização de umidificadores de ar. Em áreas externas, este aparato é ineficaz, uma vez que o vento elimina rapidamente os benefícios proporcionados pela umidade extra. Fontes de água, tanques e aquários próximos ao local de cultivo também são benéficos para a Sophronitis.
Muito embora apreciem ambientes úmidos, as orquídeas
Sophronitis não toleram o excesso de água em suas raízes.
Por esta razão, a
frequência das regas
deve ser ajustada com cautela. O ideal é somente regar quando o
substrato estiver relativamente seco, não encarquilhado. O
material precisa estar sempre levemente úmido, sem excessos.
Aqui no apartamento, tenho cultivado orquídeas Sophronitis em vasos pequenos de plástico, que apresentam a vantagem de reterem a umidade do substrato por mais tempo. Os vasos de barro, embora sejam recomendados para o cultivo de orquídeas epífitas, por serem mais porosos e secarem mais rapidamente, somente devem ser utilizados no cultivo de Sophronitis se o ambiente apresentar elevados níveis de umidade relativa do ar.
Como substrato, também prefiro evitar a clássica mistura para epífitas, com casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco, por ser um material que seca muito rapidamente. No meu caso, a melhor combinação tem sido o vaso de plástico com musgo sphagnum, que possui a característica de reter grandes volumes de água. Neste caso, evidentemente, as regas devem ser espaçadas, para se evitar o encharcamento do material.
Outra solução bastante conveniente, no cultivo de Sophronitis, são os cones de barro. Estes aparatos funcionam como vasos invertidos, com a orquídea sendo afixada na parede externa. O interior do cone é preenchido com água. A umidade chega de forma gradual às raízes, através da capilaridade. Trata-se de um método bastante eficiente e de baixa manutenção. Basta completarmos o nível de água, no interior do cone de barro, de tempos em tempos. Neste caso, não há o perigo do excesso de regas.
Aqui no apartamento, tenho cultivado orquídeas Sophronitis em vasos pequenos de plástico, que apresentam a vantagem de reterem a umidade do substrato por mais tempo. Os vasos de barro, embora sejam recomendados para o cultivo de orquídeas epífitas, por serem mais porosos e secarem mais rapidamente, somente devem ser utilizados no cultivo de Sophronitis se o ambiente apresentar elevados níveis de umidade relativa do ar.
Como substrato, também prefiro evitar a clássica mistura para epífitas, com casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco, por ser um material que seca muito rapidamente. No meu caso, a melhor combinação tem sido o vaso de plástico com musgo sphagnum, que possui a característica de reter grandes volumes de água. Neste caso, evidentemente, as regas devem ser espaçadas, para se evitar o encharcamento do material.
Outra solução bastante conveniente, no cultivo de Sophronitis, são os cones de barro. Estes aparatos funcionam como vasos invertidos, com a orquídea sendo afixada na parede externa. O interior do cone é preenchido com água. A umidade chega de forma gradual às raízes, através da capilaridade. Trata-se de um método bastante eficiente e de baixa manutenção. Basta completarmos o nível de água, no interior do cone de barro, de tempos em tempos. Neste caso, não há o perigo do excesso de regas.
A
luminosidade
para a floração das diferentes espécies de
Sophronitis precisa ser generosa, porém sem sol direto. O
ideal é que a luz seja filtrada por uma tela de sombreamento,
capaz de reter 50% dos raios solares. Alternativamente, pode-se
criar microclimas no orquidário, de modo a posicionar as
orquídeas do gênero Sophronitis sob a sombra de outras
orquídeas mais resistentes ao sol pleno.
Junto com uma boa luminosidade difusa, outro fator crucial para que a orquídea Sophronitis floresça é a adubação. Tenho obtido bons resultados com formulações próprias para o cultivo de orquídeas, do tipo NPK, com macro e micronutrientes. Não me prendo a marcas, apenas utilizo aquelas que encontro com mais facilidade nos garden centers que frequento. O importante é alternar fórmulas adequadas para cada fase do desenvolvimento da orquídea, crescimento (maior teor de nitrogênio), manutenção (níveis proporcionais de NPK) e floração (maior teor de fósforo). Como uma regra geral, costumo alternar adubos de manutenção e floração, semanalmente, utilizando metade da dose recomendada pelos fabricantes.
Apesar de exigentes, as orquídeas Sophronitis são pequenas joias da natureza, difíceis de serem ignoradas. Eu já perdi vários exemplares, mas sempre acabo adquirindo um ou outro, quando tenho a oportunidade. Não se tratam daquelas orquídeas que costumamos encontrar em floriculturas, feiras e supermercados. Pelo contrário, existem formas amarelas de Sophronitis que podem custar uma pequena fortuna. São, de fato, orquídeas especiais, capazes de abrilhantar qualquer coleção.
Junto com uma boa luminosidade difusa, outro fator crucial para que a orquídea Sophronitis floresça é a adubação. Tenho obtido bons resultados com formulações próprias para o cultivo de orquídeas, do tipo NPK, com macro e micronutrientes. Não me prendo a marcas, apenas utilizo aquelas que encontro com mais facilidade nos garden centers que frequento. O importante é alternar fórmulas adequadas para cada fase do desenvolvimento da orquídea, crescimento (maior teor de nitrogênio), manutenção (níveis proporcionais de NPK) e floração (maior teor de fósforo). Como uma regra geral, costumo alternar adubos de manutenção e floração, semanalmente, utilizando metade da dose recomendada pelos fabricantes.
Apesar de exigentes, as orquídeas Sophronitis são pequenas joias da natureza, difíceis de serem ignoradas. Eu já perdi vários exemplares, mas sempre acabo adquirindo um ou outro, quando tenho a oportunidade. Não se tratam daquelas orquídeas que costumamos encontrar em floriculturas, feiras e supermercados. Pelo contrário, existem formas amarelas de Sophronitis que podem custar uma pequena fortuna. São, de fato, orquídeas especiais, capazes de abrilhantar qualquer coleção.
Publicado em: | Última atualização:
Por Sergio Oyama Junior
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil