| Cattleya labiata | |
Multiplicar
orquídeas
nem sempre é uma tarefa das mais simples. Esta é uma das razões pelas quais
estas plantas apresentam, ainda nos dias de hoje, um valor diferenciado no
mercado. Como a reprodução através de
sementes
é um processo mais complicado, as mudas de orquídeas costumam ser obtidas
vegetativamente, através da divisão de touceiras e separação de brotos que
surgem espontaneamente. No artigo de hoje, vamos aprender como fazer mudas de
orquídeas, utilizando diferentes métodos, de acordo com as características
individuais de cada gênero e seus hábitos de crescimento.
Para fazer mudas de orquídeas, o primeiro passo é identificar o hábito de crescimento da planta. Se for simpodial, basta separar a touceira, cortando o rizoma, de modo que cada segmento tenha ao menos três pseudobulbos. Caso a planta seja monopodial, será preciso aguardar o surgimento de um keiki, que poderá ser separado da planta mãe quando tiver raízes suficientemente desenvolvidas.
As orquídeas de crescimento simpodial são aquelas que emitem um pseudobulbo à frente do outro, sequencialmente, como a Cattleya labiata, representada na foto de abertura deste artigo. Desta forma, quando bem desenvolvidas, estas orquídeas formam grandes touceiras, que podem ser divididas. No entanto, para garantir que cada parte separada sobreviva, é importante respeitar um número mínimo de pseudobulbos em cada segmento, para que a planta tenha reservas suficientes que a auxiliem a seguir seu desenvolvimento.
Já as orquídeas de crescimento monopodial se desenvolvem a partir de um único ponto apical, de onde surgem novas folhas, infinitamente. É o caso clássico da orquídea Phalaenopsis, no qual a obtenção de mudas fica dificultada, já que não há a formação de uma touceira que possa ser dividida. Nesta situação, a saída é aguardar que a planta produza um keiki, palavra havaiana que significa bebê. Estes brotos podem surgir a partir da base da planta, mas o mais comum é que apareçam nas hastes florais, após o término da floração.
A seguir, vamos saber como fazer mudas de orquídeas de diferentes gêneros, que apresentam suas particularidades. Cada orquídea tem uma época mais propícia para ser dividida, de acordo com o seu ciclo de vida e floração.
Para fazer mudas de orquídeas, o primeiro passo é identificar o hábito de crescimento da planta. Se for simpodial, basta separar a touceira, cortando o rizoma, de modo que cada segmento tenha ao menos três pseudobulbos. Caso a planta seja monopodial, será preciso aguardar o surgimento de um keiki, que poderá ser separado da planta mãe quando tiver raízes suficientemente desenvolvidas.
As orquídeas de crescimento simpodial são aquelas que emitem um pseudobulbo à frente do outro, sequencialmente, como a Cattleya labiata, representada na foto de abertura deste artigo. Desta forma, quando bem desenvolvidas, estas orquídeas formam grandes touceiras, que podem ser divididas. No entanto, para garantir que cada parte separada sobreviva, é importante respeitar um número mínimo de pseudobulbos em cada segmento, para que a planta tenha reservas suficientes que a auxiliem a seguir seu desenvolvimento.
Já as orquídeas de crescimento monopodial se desenvolvem a partir de um único ponto apical, de onde surgem novas folhas, infinitamente. É o caso clássico da orquídea Phalaenopsis, no qual a obtenção de mudas fica dificultada, já que não há a formação de uma touceira que possa ser dividida. Nesta situação, a saída é aguardar que a planta produza um keiki, palavra havaiana que significa bebê. Estes brotos podem surgir a partir da base da planta, mas o mais comum é que apareçam nas hastes florais, após o término da floração.
A seguir, vamos saber como fazer mudas de orquídeas de diferentes gêneros, que apresentam suas particularidades. Cada orquídea tem uma época mais propícia para ser dividida, de acordo com o seu ciclo de vida e floração.
Como fazer mudas de orquídeas Cattleya
Como já vimos, as orquídeas do gênero Cattleya e seus híbridos apresentam um padrão de desenvolvimento simpodial. Isto faz com que a planta tenha a capacidade de caminhar pelo substrato, uma vez que novos pseudobulbos são produzidos de forma sequencial. Frequentemente, a orquídea acaba escapando do vaso, lançando raízes no ar, graças a este padrão de crescimento. Este é um bom momento para separar uma muda da orquídea.
Laelia alaorii |
Há, contudo, um momento apropriado para se fazer mudas de orquídeas Cattleya. Deve-se evitar realizar este procedimento quando a orquídea estiver em floração ou dormência. O ideal é que divisões de touceira e trocas de vaso ocorram quando notarmos o início da formação de novas raízes e a emissão de novos pseudobulbos, como podemos observar na imagem acima. Este processo costuma ocorrer após o período de dormência, um intervalo que geralmente vem após o término da floração.
No caso da Cattleya labiata e Cattleya walkeriana, por exemplo, em que o período de floração costuma acontecer durante os meses de outono, deve-se aguardar que as flores murchem, sequem e caiam. Após, segue-se um tempo de descanso. Quando novos brotos começarem a ser formados, com o concomitante surgimento das novas raízes, a orquídea pode ser dividida, gerando novas mudas. Geralmente, esta época propícia ocorre durante a primavera, quando as temperaturas começam a subir.
Cattleya labiata |
Já no caso da Cattleya bicolor, que floresce durante o verão, os novos brotos podem surgir mais cedo, durante o outono. Não há uma regra fixa, é preciso observar o ciclo de vida de cada espécie e aguardar o melhor momento de fazer a separação das mudas destas orquídeas.
Por fim, vale ressaltar que, ao fazermos mudas de orquídeas Cattleya, acabamos com diferentes segmentos. Uma parte é a frente, composta pelos pseudobulbos que já estão se desenvolvendo e emitindo novos brotos. A outra parte é a traseira, que possui um valor reduzido no mercado. Isso porque este segmento apenas possui gemas adormecidas, que precisarão ser despertadas para iniciarem a produção de uma nova frente de crescimento, graças a um mecanismo chamado de dominância apical.
Como fazer mudas de orquídeas Phalaenopsis
Devido ao seu padrão de crescimento monopodial, as orquídeas
Phalaenopsis
apresentam uma dificuldade extra, quando se trata da obtenção de novas mudas.
Esta é uma orquídea que cresce por anos a fio, no mesmo lugar, apenas emitindo
novas folhas a partir de um ponto central. Sendo assim, não há como
dividi-la.
Felizmente, a natureza nos contempla com um mecanismo através do qual é possível fazer mudas de orquídeas Phalaenopsis. Após o término da floração, a haste deve ser preservada. Em alguns casos, pode ser que as gemas dormentes distribuídas ao longo desta estrutura despertem, produzindo keikis, que são novas mudas de Phalaenopsis. Há ainda a possibilidade de estas gemas produzirem novas hastes florais secundárias, no lugar de mudas. Não se saber ao certo o que influencia o surgimento de uma coisa ou outra.
Alguns cultivadores aplicam uma pasta rica em hormônios vegetais, chamada de
keiki paste, sobre as gemas dormentes nas hastes florais de
Phalaenopsis. Segundo os vendedores deste produto, que custa uma
fortuna, os hormônios ajudam a induzir o surgimento de novas mudas. Como esta
é uma orquídea bastante popular e acessível, acredito que valha mais a pena
comprar outra planta, ao invés de insistir em um processo incerto e
demorado.
Por fim, há ainda aqueles mais esperançosos que cortam a haste floral da orquídea Phalaenopsis, e a dividem em diversos fragmentos, que são espetados em uma bandeja com areia. Fazer mudas de orquídeas em areia é um procedimento bastante popular, mas de resultados imprevisíveis. Eu, particularmente, nunca vi isso funcionar. A bandeja com areia é coberta com um plástico transparente, de modo a se transformar em uma mini estufa. O material é mantido sempre úmido, de modo a se estimular a brotação das gemas dormentes.
Felizmente, a natureza nos contempla com um mecanismo através do qual é possível fazer mudas de orquídeas Phalaenopsis. Após o término da floração, a haste deve ser preservada. Em alguns casos, pode ser que as gemas dormentes distribuídas ao longo desta estrutura despertem, produzindo keikis, que são novas mudas de Phalaenopsis. Há ainda a possibilidade de estas gemas produzirem novas hastes florais secundárias, no lugar de mudas. Não se saber ao certo o que influencia o surgimento de uma coisa ou outra.
Phalaenopsis híbrida |
Por fim, há ainda aqueles mais esperançosos que cortam a haste floral da orquídea Phalaenopsis, e a dividem em diversos fragmentos, que são espetados em uma bandeja com areia. Fazer mudas de orquídeas em areia é um procedimento bastante popular, mas de resultados imprevisíveis. Eu, particularmente, nunca vi isso funcionar. A bandeja com areia é coberta com um plástico transparente, de modo a se transformar em uma mini estufa. O material é mantido sempre úmido, de modo a se estimular a brotação das gemas dormentes.
Como fazer mudas de orquídeas Vanda
Assim como a Phalaenopsis, as orquídeas do gênero Vanda apresentam um padrão de crescimento monopodial. No entanto, suas hastes florais não possuem a capacidade de produzir keikis ou novas florações a partir das gemas dormentes. Após o fenecer das flores, as hastes podem ser cortadas, sem problema algum.
Ainda assim, há a possibilidade de se fazer mudas de orquídeas Vanda. Isso porque este gênero costuma produzir keikis a partir da base da planta mãe ou ao longo de suas folhas. Algumas espécies e híbridos são mais profícuos na produção de novas mudas, que surgem espontaneamente, sem o menor esforço por parte do cultivador.
Vanda híbrida |
Neste caso, para que as mudas destas orquídeas Vanda sobrevivam, é necessário aguardar que os keikis se desenvolvam bastante, ainda aderidos à planta mãe. Somente quando já estiverem com um bom número de raízes, com um comprimento adequado, elas podem ser separadas, gerando uma nova planta.
Como a Vanda é originária de regiões tropicais, úmidas e de altas temperaturas, é importante evitar fazer mudas desta orquídea durante o inverno, quando o metabolismo da planta está mais lento e as chances de sucesso ficam mais reduzidas.
Embora o surgimento destas mudas em orquídeas monopodiais seja uma bênção para quem quer aumentar a coleção, ou mesmo obter plantas para doar ou presentear, nem sempre este é um bom sinal. Há casos em que a orquídea produz keikis como uma tentativa desesperada de sobrevivência. Se a planta estiver muito debilitada ou mesmo à beira da morte, é comum que ela emita brotos laterais, para garantir a perpetuação da espécie.
Como fazer mudas de orquídeas Oncidium
Já no caso das orquídeas do gênero Oncidium e de seus híbridos, fazer mudas é bastante tranquilo. Isto porque, além de apresentarem um crescimento simpodial, estas orquídeas emitem novos pseudobulbos em diferentes frentes, simultaneamente. Desta forma, frequentemente nos deparamos com touceiras bem densas, com várias frentes de crescimento.
Muitas vezes, nem é preciso utilizar um instrumento cortante para fazer mudas de orquídeas Oncidium. Basta fazer uma pequena pressão para que a touceira seja separada, facilmente. Isto acontece porque os rizomas desta orquídea são mais frágeis e maleáveis, ao contrário do que acontece com os representantes da aliança Cattleya, por exemplo.
Oncidium ornithorhynchum |
Também no caso dos representantes do gênero Oncidium, é importante que cada muda tenha no mínimo três pseudobulbos. Lembrando que aqueles segmentos que já têm frentes em desenvolvimento possuem maiores chances de sobrevivência. O melhor momento para fazer mudas de orquídeas Oncidium é quando a planta estiver emitindo novas raízes e brotos.
Esta forma de fazer mudas de orquídeas Oncidium aplica-se ao caso de plantas famosas, popularmente conhecidas como orquídea chuva de ouro e orquídea chocolate.
Caso um instrumento cortante seja utilizado para separar as mudas de orquídeas, é importante que ele seja esterilizado, preferencialmente na chama de um fogão ou com o auxílio de um pequeno maçarico. Esta etapa é particularmente crucial caso sejam feitos vários cortes, em orquídeas diferentes. Além disso, convém polvilhar canela em pó nas regiões cortadas, para evitar que haja contaminação da orquídea por fungos ou bactérias.
Como fazer mudas de orquídeas bambu
Já a orquídea bambu, cujo nome científico é Arundina graminifolia ou Arundina bambusifolia, apresenta o diferencial de produzir novos brotos em abundância, de forma espontânea. Trata-se de uma orquídea terrestre, que pode ser cultivada como uma planta de jardim, sob sol pleno. Sua manutenção é bastante tranquila e sua propagação é facilitada pelo surgimento de keikis em grande quantidade.
Para aumentarmos as chances de que as mudas vinguem, é importante aguardarmos que os brotos adquiram um bom tamanho, ainda aderidos à planta mãe. Quanto mais desenvolvidos estiverem, maiores serão as chances de que se desenvolvam bem após a separação. Também neste caso, fazer mudas de orquídea bambu é muito fácil, já que não é necessário utilizar um instrumento cortante para destacar os brotos. Uma leve rotação, em sentidos contrários, já dá conta do recado.
Arundina graminifolia |
Como nem sempre os brotos têm raízes longas o suficiente, é importante que eles sejam plantados com o auxílio de tutores de madeira. Basta amarrar cada muda em um tutor, com arame, de modo que a haste atue como uma raiz artificial, temporariamente. Depois que as mudas estiverem enraizadas, pode-se retirar o palito.
Novamente, neste caso, deve-se aguardar a chegada da primavera, com suas temperaturas mais elevadas, para se fazer mudas de orquídeas bambu. Sob estas condições climáticas, o desenvolvimento dos novos brotos será mais acelerado.
Como fazer mudas de orquídeas Cymbidium
As orquídeas do gênero Cymbidium são outro exemplo de plantas com crescimento simpodial e hábito terrestre. Elas apresentam um desenvolvimento rápido, formando grandes touceiras em pouco tempo. Periodicamente, é necessário realizar uma troca de vaso, para dar mais espaço às raízes e renovar o substrato. Nestas ocasiões, pode-se fazer mudas de orquídeas Cymbidium, um procedimento bastante rápido e tranquilo.
Pode-se aproveitar o momento para retirar os pseudobulbos mais antigos, que ficam completamente secos e tornam-se um excelente esconderijo para pragas, como pulgões e cochonilhas. As folhas mais antigas também costumam amarelar, secar e cair. Trata-se de um processo natural de renovação da orquídea.
Cymbidium híbrido |
Também neste caso, ao fazer mudas de orquídeas Cymbidium, é importante prestar atenção ao número de pseudobulbos em cada segmento, que deve ser, no mínimo, três. Desta forma, os nutrientes armazenados nestas estruturas fornecerão energia para que a planta continue seu desenvolvimento.
A estação mais típica de floração da orquídea Cymbidium é o inverno. Após o término deste processo, pode-se cortar as hastes florais, bem rente à base e aguardar pelo surgimento de novos brotos. Este processo costuma acontecer na primavera, momento mais propício para a troca de vaso e separação de mudas.
Como fazer mudas de orquídeas Dendrobium
Dentre todas as orquídeas já citadas, as representantes do gênero Dendrobium estão entre as que produzem keikis com maior facilidade. Neste caso, o diferencial é que este processo pode ser induzido.
Dendrobium loddigesii |
Durante o outono e inverno, grande parte das espécies e híbridos de
Dendrobium necessita passar por uma queda acentuada nas temperaturas
e uma drástica redução nas regas e adubação, para que possa florescer
adequadamente na primavera. Trata-se de um processo denominado stress
hídrico.
Contudo, se este período de seca não for respeitado, e a orquídea continuar
a ser regada normalmente, é comum que as gemas responsáveis pela produção de
flores acabem gerando keikis, de forma abundante. Portanto, caso o
intuito seja fazer mudas de orquídeas Dendrobium, basta poupá-las
deste período de seca, no outono e inverno.
Também neste caso, é necessário aguardar que os brotos se desenvolvam bem e adquiram um número razoável de raízes, antes de serem separados e plantados em outro vaso. Nesta etapa inicial de desenvolvimento, pode-se utilizar o musgo sphagnum como substrato, por ser um material capaz de reter uma grande quantidade de água. Em relação à adubação, deve-se utilizar uma fórmula NPK apropriada para estimular o crescimento de mudas de orquídeas, cuja composição é mais rica em nitrogênio.
Este método de obtenção de mudas de orquídeas Dendrobium aplica-se às clássicas plantas conhecidas como orquídea olhos de boneca. Também é o caso da espécie Dendrobium loddigesii, na foto acima, que produz keikis em grande quantidade, mesmo quando submetido ao stress hídrico.
Também neste caso, é necessário aguardar que os brotos se desenvolvam bem e adquiram um número razoável de raízes, antes de serem separados e plantados em outro vaso. Nesta etapa inicial de desenvolvimento, pode-se utilizar o musgo sphagnum como substrato, por ser um material capaz de reter uma grande quantidade de água. Em relação à adubação, deve-se utilizar uma fórmula NPK apropriada para estimular o crescimento de mudas de orquídeas, cuja composição é mais rica em nitrogênio.
Este método de obtenção de mudas de orquídeas Dendrobium aplica-se às clássicas plantas conhecidas como orquídea olhos de boneca. Também é o caso da espécie Dendrobium loddigesii, na foto acima, que produz keikis em grande quantidade, mesmo quando submetido ao stress hídrico.
Considerações finais
É importante salientar que o processo de obtenção de mudas de orquídeas não
é cem por cento garantido. Sempre há o risco de que a muda não se
desenvolva, já que é um organismo mais frágil. Além disso, na separação de
touceiras, a traseira, também conhecida como backbulb, é a parte que
tem mais dificuldade de brotar, uma vez que precisará despertar gemas
adormecidas para formar uma nova frente de crescimento. Os keikis,
por sua vez, desenvolvem-se melhor quando ainda estão aderidos à planta mãe.
Portanto, quanto mais tardia for sua separação, maiores serão suas chances
de sobrevivência.
Embora trabalhoso e demorado, o processo de fazer mudas de orquídeas é
bastante prazeroso, uma vez que observar o crescimento de um novo ser, passo
a passo, não tem preço. Adicionalmente, trata-se de uma forma de aumentar a
coleção, além de propiciar a obtenção de novas plantas para trocas ou
doações. Sempre vale a pena tentarmos multiplicar nossas orquídeas.
Publicado em: | Última atualização:
Por Sergio Oyama Junior
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil