| Sophrolaeliocattleya Golden Acclaim 'Richella' | |
Tendo em vista o grande sucesso do artigo sobre as
orquídeas vermelhas, aqui no blog, trago hoje uma seleção das
orquídeas
amarelas que já passaram pela sacada do apartamento. Curiosamente, a grande
maioria é composta por exemplares híbridos, pelos quais confesso ter uma
queda. É bem verdade que muitos orquidófilos fazem pouco caso deles. Ainda
assim, sinto falta de algumas espécies de orquídeas amarelas na minha coleção.
Cuidar destas beldades é bastante simples, dada a natureza híbrida da maioria
das orquídeas mostradas a seguir.
Quando pensamos em
orquídeas, muito provavelmente a primeira cor que nos vem à mente é a roxa, púrpura,
lilás ou magenta. Estas tonalidades são clássicas entre as representantes
desta diversificada família de plantas. No entanto, temos uma imensa gama de
colorações à disposição. Enquanto umas tonalidades são mais raras, como as
orquídeas vermelhas, outras são completamente artificiais, como é o caso da
orquídea azul. No meio desta miscelânea, temos as orquídeas amarelas, que podem surgir em
uma grande variedade de gêneros, espécies e híbridos. As flores nesta
coloração, em diversas tonalidades, apresentam vários tamanhos e formatos
diferentes, proporcionando um espetáculo para os olhos.
Começo por um belo híbrido representante do gênero Cattleya, a Sophrolaeliocattleya Golden Acclaim 'Richella', uma orquídea amarela de porte compacto e flores relativamente grandes, destacadas na foto de abertura deste artigo. Seu nome científico pode parecer complicado, mas ele nada mais é do que a junção dos gêneros de orquídeas utilizadas na genealogia deste belo exemplar amarelo: Sophronitis, Laelia e Cattleya. Desde que chegou ao apartamento, vem florescendo ininterruptamente, várias vezes ao ano. Além disso, esta orquídea amarela com um intenso labelo vermelho costuma ser bem generosa, apresentando fartas florações. Já presenciei até 5 flores em um mesmo pseudobulbo.
Começo por um belo híbrido representante do gênero Cattleya, a Sophrolaeliocattleya Golden Acclaim 'Richella', uma orquídea amarela de porte compacto e flores relativamente grandes, destacadas na foto de abertura deste artigo. Seu nome científico pode parecer complicado, mas ele nada mais é do que a junção dos gêneros de orquídeas utilizadas na genealogia deste belo exemplar amarelo: Sophronitis, Laelia e Cattleya. Desde que chegou ao apartamento, vem florescendo ininterruptamente, várias vezes ao ano. Além disso, esta orquídea amarela com um intenso labelo vermelho costuma ser bem generosa, apresentando fartas florações. Já presenciei até 5 flores em um mesmo pseudobulbo.
Nesta coloração amarela, também temos as famosas
orquídeas chuva de ouro, pertencentes ao gênero
Oncidium, que costumam fazer bastante sucesso junto ao público consumidor. Dentre
elas, podemos citar o
Oncidium Aloha 'Iwanaga',
Oncidium Twinkle 'Yellow Fantasy'
e
Oncidium pumilum, atual Lophiaris pumila. A principal característica destas orquídeas
amarelas fica por conta das suas flores pequenas, dispostas ao longo de
imponentes hastes bastante ramificadas. Uma orquídea pode produzir várias
hastes florais contendo milhares de minúsculas flores amarelas. Em muitos
casos, esta configuração lembra realmente uma chuva de ouro. Vale lembrar que
o termo orquídea chuva de ouro é apenas um apelido popular, que pode englobar
uma grande variedade de espécies e híbridos.
Oncidium pumilum |
Estas belas
orquídeas
amarelas de flores pequenas podem ser enquadradas no grupo das
micro orquídeas, pelas quais os colecionadores costumam ter um grande apreço. Além da
delicadeza de suas micro flores, estas orquídeas costumam exalar
perfumes
marcantes, cuja finalidade é atrair os insetos polinizadores. Nesta tarefa,
dois fatores procuram compensar o tamanho pequeno das flores: sua grande
quantidade e seu aroma intenso. O Oncidium pumilum, por exemplo,
exala um aroma que lembra o mel. Já o Oncidium Twinkle é conhecido
por seu intenso perfume adocicado, que lembra a baunilha.
Oncidium Twinkle 'Yellow Fantasy' |
Ainda na seara das micro orquídeas amarelas, temos a florífera
Pleurothallis sonderana, também conhecida como
Acianthera sonderana. Não reparem, os botânicos especializados em
nomear as orquídeas, chamados taxonomistas, costumam mudar de ideia a todo
instante e nunca chegam a um consenso. Ainda assim, o importante é que esta
minúscula orquídea amarela forma belíssimas touceiras, quando bem cultivada,
produzindo uma explosão de floração. O exemplar abaixo, obviamente, não é
fruto do meu cultivo aqui no apartamento. Foi fotografado em uma exposição de
orquídeas.
Outra orquídea amarela digna de nota, esta portando flores bem maiores, é a
Potinara Burana Beauty 'Burana', bastante florífera e vistosa. Este é outro híbrido que costuma florescer
mais de uma vez ao ano. Aqui no apartamento, adaptou-se muito bem,
apresentando um crescimento vigoroso.
O único problema é que costuma ser alvo frequente de pragas, principalmente cochonilhas. A combinação das cores amarela e vermelha não costuma gerar resultados agradáveis aos olhos. No entanto, esta orquídea amarela consegue a proeza de tornar a mistura insólita atraente. Suas pétalas e labelo parecem ter sido delicadamente pincelados com tinta vermelha.
Pleurothallis sonderana |
O único problema é que costuma ser alvo frequente de pragas, principalmente cochonilhas. A combinação das cores amarela e vermelha não costuma gerar resultados agradáveis aos olhos. No entanto, esta orquídea amarela consegue a proeza de tornar a mistura insólita atraente. Suas pétalas e labelo parecem ter sido delicadamente pincelados com tinta vermelha.
Potinara Burana Beauty 'Burana' |
A orquídea híbrida do gênero
Cymbidium, na foto abaixo, apresenta flores em uma coloração amarela bem suave, quase
creme, dependendo da luminosidade ambiente. O labelo vinho contrastante é um
charme à parte. A grande maioria das orquídeas Cymbidium que
encontramos à venda no mercado brasileiro é composta por indivíduos híbridos.
Eles podem ser encontrados em uma grande variedade de cores, havendo inclusive
belíssimos representantes verdes. No entanto, orquídeas amarelas do gênero
Cymbidium costumam apresentar flores em tons que tendem ao pastel. Não
há exemplares com o tom vibrante de amarelo gema das micro orquídeas acima
apresentadas. Outro diferencial é que as flores desta orquídea amarela não são
perfumadas.
Voltando a diminuir o tamanho das flores amarelas aqui apresentadas, não
poderíamos deixar de mencionar a
Masdevallia Angel Frost. Esta é uma orquídea amarela de pequeno porte, comparável ao das micro
orquídeas, mas que produz flores de tamanho comparativamente avantajado.
Trata-se de um híbrido em miniatura, bastante delicado, de exóticas e
elegantes florações. Esta mini orquídea amarela aprecia locais de clima ameno,
sombreados, com bastante umidade. Por esta razão, sua sobrevivência na varanda
do apartamento não é tão tranquila.
Outra espécie belíssima de orquídea amarela, também em miniatura, é a
Masdevallia infracta. Esta espécie típica da Mata Atlântica brasileira pode ser encontrada em
diversas cores, mas é a variedade amarela a minha favorita. Sua aparência
delicada reflete-se em suas exigências de cultivo. Trata-se de uma micro
orquídea exigente quanto aos níveis de umidade relativa do ar, não suportando
o sol direto nem o calor excessivo.
Por fim, uma orquídea amarela que não é muito assídua aqui no orquidário, mas que merece ser mencionada. Trata-se do Dendrobium Stardust 'Chiyomi', híbrido que também existe em outras colorações. O clone 'Firebird', por exemplo, exibe flores em um vibrante tom alaranjado. O meu exemplar, como podemos ver na foto abaixo, é amarelo, o meu favorito. Devido à minha dificuldade em realizar o stress hídrico, procedimento que consiste em reduzir as regas durante o inverno, costumo passar alguns anos sem ver a floração desta orquídea.
No ano de 2016, por sorte, esta orquídea amarela deu o ar da graça e acabou aparecendo no jornal O Estado de São Paulo, no caderno Casa Estadão, em uma matéria especial de primavera sobre o cultivo de orquídeas.
Cymbidium híbrido |
Masdevallia Angel Frost |
De modo geral, estas mini orquídeas amarelas do gênero
Masdevallia
são consideradas de difícil cultivo. São plantas mais delicadas, que não
suportam temperaturas elevadas, excesso de vento ou sol direto. O micro
clima do ambiente de cultivo deve ser o mais próximo possível do habitat
natural destas miniaturas, que apresenta elevados índices de umidade
relativa do ar. Estas orquídeas são protegidas do sol pelas densas copas
das árvores nas florestas tropicais de onde são originárias.
Por fim, uma orquídea amarela que não é muito assídua aqui no orquidário, mas que merece ser mencionada. Trata-se do Dendrobium Stardust 'Chiyomi', híbrido que também existe em outras colorações. O clone 'Firebird', por exemplo, exibe flores em um vibrante tom alaranjado. O meu exemplar, como podemos ver na foto abaixo, é amarelo, o meu favorito. Devido à minha dificuldade em realizar o stress hídrico, procedimento que consiste em reduzir as regas durante o inverno, costumo passar alguns anos sem ver a floração desta orquídea.
No ano de 2016, por sorte, esta orquídea amarela deu o ar da graça e acabou aparecendo no jornal O Estado de São Paulo, no caderno Casa Estadão, em uma matéria especial de primavera sobre o cultivo de orquídeas.
Dendrobium Stardust 'Chiyomi' |
Ainda dentro do vasto e diversificado gênero
Dendrobium, que por sinal é repleto de belíssimas orquídeas amarelas, temos o
Dendrobium aggreatum, com suas vistosas flores em um tom intenso de amarelo gema. Trata-se de uma
espécie asiática que vale a pena ter na coleção. Inúmeras espécies de
Dendrobium são conhecidas pela profusão de flores amarelas, geralmente
em frondosos cachos que pendem de seus pseudobulbos em forma de cana. Neste
contexto, podemos citar o Dendrobium fimbriatum, que já cultivei aqui
no apartamento, mas não tive a oportunidade de vê-lo florescer. Quando se
tratam de orquídeas amarelas, as representantes do gênero
Dendrobium
dão um show de fartas florações.
O primeiro e mais importante passo para um cultivo bem-sucedido de orquídeas, amarelas ou não, é possuir a correta identificação dos exemplares que temos na coleção. As diferentes espécies, bem como seus respectivos híbridos, apresentarão exigências de cultivo diferentes. Uma vez que conheçamos os nomes corretos de cada orquídea, poderemos pesquisar sobre as necessidades específicas de cada exemplar.
Dentre as orquídeas amarelas apresentadas neste artigo, podemos separar aquelas de cultivo mais tranquilo, que são os híbridos de Cattleya. Estas costumam ser plantas mais resistentes, capazes de tolerar algumas condições mais adversas, que geralmente temos em nosso ambiente doméstico de cultivo, principalmente em apartamento. A principal exigência destes híbridos é quanto aos níveis de luminosidade. A luz é fundamental para que as florações ocorram. De modo geral, os raios solares devem ser filtrados por uma tela de sombreamento 50%. Eventualmente, estas orquídeas podem tomar o sol direto mais fraco do início da manhã e do final da tarde.
Neste grupo de orquídeas amarelas híbridas, descendentes do gênero Cattleya, temos a Sophrolaeliocattleya Golden Acclaim 'Richella' e a Potinara Burana Beauty 'Burana'.
Em uma outra categoria, com requisitos de cultivo diferentes, estão os representantes do gênero Cymbidium. Neste caso, temos que levar em consideração o fato de estarmos lidando com uma orquídea terrestre. Sendo assim, estas orquídeas amarelas podem ser cultivadas diretamente na terra, em vasos ou canteiros, como uma planta de jardim. Uma outra diferença importante é que, neste caso, as orquídeas não só toleram como necessitam do sol direto para que suas florações ocorram. Dificilmente uma orquídea Cymbidium cultivada dentro de casas e apartamentos irá florescer adequadamente.
Um outro requisito fundamental para que o Cymbidium floresça é a temperatura. Como se trata de um gênero de orquídeas provenientes de regiões de climas frios, o Cymbidium necessita de uma acentuada queda de temperatura, no outono, para que as flores surjam no inverno. Por esta razão, muitos cultivadores brasileiros têm dificuldade em obter a floração deste gênero de orquídea, principalmente aqueles que moram em estados de clima mais quente. Localidades ao nível do mar também são mais problemáticas para o cultivo desta orquídea amarela.
O gênero Dendrobium, por sua vez, apresenta espécies que, em sua maioria, requerem um período de seca, durante o inverno, para que suas florações surjam com intensidade, na primavera. Este processo é denominado stress hídrico, no qual o cultivador reduz drasticamente a frequência das regas, durante os meses de outono e inverno. A adubação também é interrompida, neste período, só sendo retomada quando os primeiros botões florais surgem.
Por fim, temos as temperamentais orquídeas amarelas cujas flores são pequenas. Mini e micro orquídeas costumam ser mais exigentes quanto às condições de cultivo. São plantas que necessitam de ambientes com elevados níveis de umidade relativa do ar. Estas orquídeas apreciam locais sombreados, bem arejados, sem vento ou sol excessivos. De modo geral, são plantas que se dão bem em locais de climas mais amenos, não muito quentes ou secos.
A despeito dos requisitos particulares de cada espécie ou híbrido, as condições gerais para o cultivo de orquídeas, principalmente em apartamento, podem ser conferidas neste artigo, que está bem completo:
Tanto as regas como as adubações destas orquídeas amarelas seguem os mesmos princípios aplicados a todas as outras orquídeas. O importante é evitar utilizar o pratinho sob os vasos, fator que tende a acumular água e facilitar o apodrecimento das raízes. Qualquer que seja o gênero ou espécie da orquídea em questão, devemos sempre lembrar de somente regá-la quando o substrato estiver seco ao toque. O excesso de umidade em torno das raízes é o principal fator que leva ao seu apodrecimento.
Outra estrutura que sofre com o excesso de umidade é a própria flor. Para evitar o desenvolvimento de fungos como o Botrytis cinerea, que causa manchas amarronzadas nas flores, é importante evitar molhá-las durante as regas. Também é interessante protegê-las das chuvas, sempre que possível. Orquídeas amarelas tendem a ter sua aparência mais prejudicada por estes ataques fúngicos.
Como cuidar de orquídeas amarelas
O primeiro e mais importante passo para um cultivo bem-sucedido de orquídeas, amarelas ou não, é possuir a correta identificação dos exemplares que temos na coleção. As diferentes espécies, bem como seus respectivos híbridos, apresentarão exigências de cultivo diferentes. Uma vez que conheçamos os nomes corretos de cada orquídea, poderemos pesquisar sobre as necessidades específicas de cada exemplar.
Dentre as orquídeas amarelas apresentadas neste artigo, podemos separar aquelas de cultivo mais tranquilo, que são os híbridos de Cattleya. Estas costumam ser plantas mais resistentes, capazes de tolerar algumas condições mais adversas, que geralmente temos em nosso ambiente doméstico de cultivo, principalmente em apartamento. A principal exigência destes híbridos é quanto aos níveis de luminosidade. A luz é fundamental para que as florações ocorram. De modo geral, os raios solares devem ser filtrados por uma tela de sombreamento 50%. Eventualmente, estas orquídeas podem tomar o sol direto mais fraco do início da manhã e do final da tarde.
Neste grupo de orquídeas amarelas híbridas, descendentes do gênero Cattleya, temos a Sophrolaeliocattleya Golden Acclaim 'Richella' e a Potinara Burana Beauty 'Burana'.
Em uma outra categoria, com requisitos de cultivo diferentes, estão os representantes do gênero Cymbidium. Neste caso, temos que levar em consideração o fato de estarmos lidando com uma orquídea terrestre. Sendo assim, estas orquídeas amarelas podem ser cultivadas diretamente na terra, em vasos ou canteiros, como uma planta de jardim. Uma outra diferença importante é que, neste caso, as orquídeas não só toleram como necessitam do sol direto para que suas florações ocorram. Dificilmente uma orquídea Cymbidium cultivada dentro de casas e apartamentos irá florescer adequadamente.
Um outro requisito fundamental para que o Cymbidium floresça é a temperatura. Como se trata de um gênero de orquídeas provenientes de regiões de climas frios, o Cymbidium necessita de uma acentuada queda de temperatura, no outono, para que as flores surjam no inverno. Por esta razão, muitos cultivadores brasileiros têm dificuldade em obter a floração deste gênero de orquídea, principalmente aqueles que moram em estados de clima mais quente. Localidades ao nível do mar também são mais problemáticas para o cultivo desta orquídea amarela.
O gênero Dendrobium, por sua vez, apresenta espécies que, em sua maioria, requerem um período de seca, durante o inverno, para que suas florações surjam com intensidade, na primavera. Este processo é denominado stress hídrico, no qual o cultivador reduz drasticamente a frequência das regas, durante os meses de outono e inverno. A adubação também é interrompida, neste período, só sendo retomada quando os primeiros botões florais surgem.
Por fim, temos as temperamentais orquídeas amarelas cujas flores são pequenas. Mini e micro orquídeas costumam ser mais exigentes quanto às condições de cultivo. São plantas que necessitam de ambientes com elevados níveis de umidade relativa do ar. Estas orquídeas apreciam locais sombreados, bem arejados, sem vento ou sol excessivos. De modo geral, são plantas que se dão bem em locais de climas mais amenos, não muito quentes ou secos.
A despeito dos requisitos particulares de cada espécie ou híbrido, as condições gerais para o cultivo de orquídeas, principalmente em apartamento, podem ser conferidas neste artigo, que está bem completo:
Tanto as regas como as adubações destas orquídeas amarelas seguem os mesmos princípios aplicados a todas as outras orquídeas. O importante é evitar utilizar o pratinho sob os vasos, fator que tende a acumular água e facilitar o apodrecimento das raízes. Qualquer que seja o gênero ou espécie da orquídea em questão, devemos sempre lembrar de somente regá-la quando o substrato estiver seco ao toque. O excesso de umidade em torno das raízes é o principal fator que leva ao seu apodrecimento.
Outra estrutura que sofre com o excesso de umidade é a própria flor. Para evitar o desenvolvimento de fungos como o Botrytis cinerea, que causa manchas amarronzadas nas flores, é importante evitar molhá-las durante as regas. Também é interessante protegê-las das chuvas, sempre que possível. Orquídeas amarelas tendem a ter sua aparência mais prejudicada por estes ataques fúngicos.
Além disso, é bom evitar que as aplicações de fertilizantes ou defensivos químicos respinguem nas flores, o que pode causar-lhes danos à aparência. Cada orquídea possui um tempo característico de duração de suas flores, que pode variar de alguns dias a meses. Inexoravelmente, chegará um momento em que as flores irão murchar, secar e cair. É um processo normal. Neste momento, será importante decidir se a haste floral será ou não cortada, dependendo da natureza de cada orquídea.
Considerações finais
Claro que esta não é uma lista completa das orquídeas amarelas, até porque minha coleção é bem pequena. Mas trata-se de uma cor que admiro bastante. Com o tempo, pretendo adquirir outros exemplares e, se tudo der certo, volto para incrementar esta compilação.
Publicado em: | Última atualização:
Por Sergio Oyama Junior
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil