| Dendrobium híbrido - Denphal | |
Estas exuberantes flores, dispostas em torno de elegantes hastes que nascem
acima de pseudobulbos em forma de cana, fazem desta
orquídea
híbrida, popularmente conhecida como Denphal, um sucesso de vendas junto ao
público em geral. Ela pode ser encontrada em uma grande variedade de cores e
sua floração apresenta uma boa durabilidade. Sua popularização tornou possível
encontrar esta orquídea em todos os lugares, de elegantes floriculturas a
feiras e supermercados.
Como tenho recebido uma série de dúvidas de leitores do blog sobre esta orquídea Denphal, resolvi compilar neste artigo as principais informações a seu respeito. Infelizmente, há muito mito e conteúdo equivocado sobre a Denphal, a tal ponto de sempre surgirem polêmicas nas redes sociais e grupos de discussão, quando o tema é abordado.
A primeira informação importante é que o termo Denphal não existe na nomenclatura científica de orquídeas. Quando um gênero é oficialmente descrito, ele sempre vem grafado em itálico, tal como Cymbidium, por exemplo. No caso da Denphal, o nome é apenas um apelido que junta os prefixos Den, de Dendrobium, e Phal, de Phalaenopsis. E é justamente esta junção que causa polêmica. O termo Denphal é principalmente uma designação comercial, utilizada pelos produtores e vendedores de orquídeas, informalmente. Por este motivo, não pode ser grafado em itálico. É uma diferença sutil, mas que se torna importante no contexto da identificação, como veremos a seguir.
As orquídeas Denphal, assim como muitas espécies de Dendrobium e Phalaenopis, são em sua maioria nativas de países localizados no sudeste asiático, podendo também ocorrer na Austrália e Nova Guiné. Elas pertencem a um gênero bastante populoso, com mais de mil espécies classificadas. Dentre elas, está a famosa orquídea olho de boneca, descendente do Dendrobium nobile. Também já falamos aqui sobre o Dendrobium Stardust, Dendrobium victoria-reginae, Dendrobium purpureum, Dendrobium kingianum, Dendrobium loddigesii e Dendrobium lindleyi. São todas orquídeas bastante diversificadas, muito diferentes entre si, mas aparentadas.
No caso da Denphal, no entanto, não existe um gênero ou espécie únicos, representativos desta orquídea. A grande maioria das orquídeas encontradas no mercado é composta por híbridos resultantes da mistura de diferentes espécies asiáticas, que vêm sendo produzidos através de cruzamentos seletivos e melhoramento genético ao longo de décadas. O sucesso comercial deste tipo de orquídea é o principal fator propulsor para o desenvolvimento de tantas variedades com cores, tamanhos e formas diferentes. Isso vale para a orquídea Denphal, que pode ser encontrada em uma grande gama de colorações e padronagens, havendo inclusive quem ouse colori-la artificialmente, através do mesmo processo utilizado para a obtenção da igualmente polêmica orquídea Phalaenopsis azul.
Talvez devido a tamanha variabilidade, ainda hoje, muitos têm dúvidas sobre quem é, de fato, a orquídea Denphal. A seguir, procuro esclarecer alguns mitos a respeito desta orquídea cercada de mistérios e confusões.
Como tenho recebido uma série de dúvidas de leitores do blog sobre esta orquídea Denphal, resolvi compilar neste artigo as principais informações a seu respeito. Infelizmente, há muito mito e conteúdo equivocado sobre a Denphal, a tal ponto de sempre surgirem polêmicas nas redes sociais e grupos de discussão, quando o tema é abordado.
A primeira informação importante é que o termo Denphal não existe na nomenclatura científica de orquídeas. Quando um gênero é oficialmente descrito, ele sempre vem grafado em itálico, tal como Cymbidium, por exemplo. No caso da Denphal, o nome é apenas um apelido que junta os prefixos Den, de Dendrobium, e Phal, de Phalaenopsis. E é justamente esta junção que causa polêmica. O termo Denphal é principalmente uma designação comercial, utilizada pelos produtores e vendedores de orquídeas, informalmente. Por este motivo, não pode ser grafado em itálico. É uma diferença sutil, mas que se torna importante no contexto da identificação, como veremos a seguir.
Origem da orquídea Denphal
As orquídeas Denphal, assim como muitas espécies de Dendrobium e Phalaenopis, são em sua maioria nativas de países localizados no sudeste asiático, podendo também ocorrer na Austrália e Nova Guiné. Elas pertencem a um gênero bastante populoso, com mais de mil espécies classificadas. Dentre elas, está a famosa orquídea olho de boneca, descendente do Dendrobium nobile. Também já falamos aqui sobre o Dendrobium Stardust, Dendrobium victoria-reginae, Dendrobium purpureum, Dendrobium kingianum, Dendrobium loddigesii e Dendrobium lindleyi. São todas orquídeas bastante diversificadas, muito diferentes entre si, mas aparentadas.
No caso da Denphal, no entanto, não existe um gênero ou espécie únicos, representativos desta orquídea. A grande maioria das orquídeas encontradas no mercado é composta por híbridos resultantes da mistura de diferentes espécies asiáticas, que vêm sendo produzidos através de cruzamentos seletivos e melhoramento genético ao longo de décadas. O sucesso comercial deste tipo de orquídea é o principal fator propulsor para o desenvolvimento de tantas variedades com cores, tamanhos e formas diferentes. Isso vale para a orquídea Denphal, que pode ser encontrada em uma grande gama de colorações e padronagens, havendo inclusive quem ouse colori-la artificialmente, através do mesmo processo utilizado para a obtenção da igualmente polêmica orquídea Phalaenopsis azul.
Talvez devido a tamanha variabilidade, ainda hoje, muitos têm dúvidas sobre quem é, de fato, a orquídea Denphal. A seguir, procuro esclarecer alguns mitos a respeito desta orquídea cercada de mistérios e confusões.
O mito da orquídea Denphal
O principal problema, e fonte de equívocos, em relação à orquídea Denphal, está justamente no seu nome. Ela também é frequentemente chamada de Denphalen. Infelizmente, não há um nome científico único e apropriado para descrever esta orquídea, cuja origem é híbrida, como vimos anteriormente. Ocorre que a junção dos prefixos 'Den' e 'Phal' leva muitos a acreditarem que se trata de uma orquídea resultante do cruzamento entre Dendrobium e Phalaenopsis. No entanto, isto não é verdade. Devido às grandes diferenças genéticas entre estes dois gêneros de orquídea, jamais poderia haver um descendente viável desta mistura.
Apenas para enfatizar, Denphal não é resultado do cruzamento de Dendrobium com Phalaenopsis.
O apelido infeliz surgiu devido ao fato de a Denphal ser uma
orquídea com o porte vegetativo de um Dendrobium típico, com os
pseudobulbos altos e alongados, em forma de cana. Sem flores, a Denphal pode
ser facilmente confundida com qualquer outro Dendrobium, principalmente
os híbridos do tipo nobile. Por outro lado, ela é conhecida por produzir uma
floração que lembra bastante à da orquídea Phalaenopsis, composta por
uma longa haste portando flores em forma de borboleta. Inclusive a disposição
das flores ao longo da haste é bastante semelhante. Olhando uma flor de
Denphal isoladamente, em close up, é possível confundi-la com a de uma
Phalaenopsis.
Dendrobium híbrido - Denphal |
A verdade sobre a orquídea Denphal
O grande problema é que algumas pessoas não respondem delicadamente às dúvidas dos novatos, principalmente em redes sociais. Ninguém, fora do meio, é obrigado a saber que é impossível cruzar Dendrobium com Phalaenopsis. E o nome 'Denphal' não ajuda muito a esclarecer esta polêmica.
O fato é que esta orquídea Denphal é simplesmente um
Dendrobium híbrido. Para aumentar a confusão, a principal espécie de
Dendrobium a compor a maioria dos híbridos conhecidos como Denphal é o
Dendrobium phalaenopsis, descrito em 1880. Sim, existe uma espécie
nativa com este nome! Posteriormente, alteraram sua classificação para
Dendrobium bigibbum.
Apesar de ser uma orquídea extremamente popular entre os cultivadores de todo o mundo, ainda é raro encontrar determinadas espécies de Dendrobium no mercado. Pessoalmente, nunca vi um Dendrobium bigibbum à venda.
Já os híbridos Denphal são bastante comuns e podem ser encontrados em diferentes cores, que vão do branco puro ao magenta, passando por diferentes tons intermediários e até verdes. O exemplar da foto abaixo é um dos meus favoritos, que mescla pétalas e sépalas em um verde pastel com veios em tons de vinho que se irradiam a partir do centro da flor.
Não é o caso das flores apresentadas neste artigo, mas é bom salientar que existem orquídeas Denphal coloridas artificialmente, da mesma forma que fazem com a Phalaenopsis azul. É relativamente fácil distingui-las das naturais, dados os tons berrantes de azul, índigo, verde e laranja que costumam aplicar às pobres flores.
As flores das orquídeas Denphal que ilustram este artigo são resultado da
abertura dos botões que apresentei há alguns meses, aqui no blog. Aqueles que
acompanham os artigos há mais tempo provavelmente já sabem que sou fanático
por botões florais, principalmente por fotografá-los. Inclusive, já tentei
fazer uma sequência de fotos com o acompanhamento do desabrochar de um deles.
O resultado pode ser visto neste
vídeo.
Ao contrário da maioria das orquídeas, cujos botões lembram bolas de futebol americano, os do gênero Dendrobium apresentam um formato peculiar, que nos remete a uma escultura abstrata. Todos os botões florais de Dendrobium possuem esta protuberância na parte de trás, com a frente mais pontiaguda, o que lhes confere um aspecto um tanto quanto aerodinâmico. Sou fascinado por estas formas.
Outros fatores que favorecem uma boa floração da Denphal são luminosidade e adubação. No período de stress hídrico, também é necessário suspender o fornecimento de fertilizante. Assim que os primeiros botões florais começarem a ser formados, os nutrientes podem ser adicionados. Quanto mais luminosidade puder ser fornecida à orquídea Denphal, melhor será sua floração. É normal que as canas percam suas folhas, que amarelam e secam, no período que antecede a emissão de novas hastes florais. Este fenômeno costuma preocupar os iniciantes, que se desesperam com os pseudobulbos pelados e folhas amarelas caídas. Na verdade, tudo isto é importante porque precede o período de floração.
Apesar de ser uma orquídea extremamente popular entre os cultivadores de todo o mundo, ainda é raro encontrar determinadas espécies de Dendrobium no mercado. Pessoalmente, nunca vi um Dendrobium bigibbum à venda.
Já os híbridos Denphal são bastante comuns e podem ser encontrados em diferentes cores, que vão do branco puro ao magenta, passando por diferentes tons intermediários e até verdes. O exemplar da foto abaixo é um dos meus favoritos, que mescla pétalas e sépalas em um verde pastel com veios em tons de vinho que se irradiam a partir do centro da flor.
Não é o caso das flores apresentadas neste artigo, mas é bom salientar que existem orquídeas Denphal coloridas artificialmente, da mesma forma que fazem com a Phalaenopsis azul. É relativamente fácil distingui-las das naturais, dados os tons berrantes de azul, índigo, verde e laranja que costumam aplicar às pobres flores.
Dendrobium híbrido - Denphal |
Ao contrário da maioria das orquídeas, cujos botões lembram bolas de futebol americano, os do gênero Dendrobium apresentam um formato peculiar, que nos remete a uma escultura abstrata. Todos os botões florais de Dendrobium possuem esta protuberância na parte de trás, com a frente mais pontiaguda, o que lhes confere um aspecto um tanto quanto aerodinâmico. Sou fascinado por estas formas.
Denphal - Botões florais |
Como cuidar da orquídea Denphal
Todo este discurso sobre a origem do nome Denphal, toda esta miscelânea de
nomes científicos, tudo isso pode parecer enfadonho, em um primeiro
momento, mas é importante para sabermos como cultivar cada orquídea que
possuímos.
No caso da orquídea Denphal, por exemplo, sabemos que devemos cuidar dela
como se cuida de um Dendrobium, não de uma Phalaenopsis. No
frigir dos ovos, isso é muito importante. Como todo Dendrobium, a
Denphal precisa ser submetida a uma série de cuidados diferenciados,
durante o cultivo, para que suas florações ocorram de maneira
satisfatória. Trataremos deste assunto a seguir.
A Denphal deve ser cultivada em substrato próprio para orquídeas epífitas,
caso a pessoa opte por mantê-la em vasos. Lembrando que os vasos de barro
são mais arejados e possuem perfurações laterais, ao passo que os vasos de
plástico retêm a umidade por mais tempo, mantendo as raízes mais abafadas.
O ideal, sempre, é cultivar orquídeas epífitas da maneira mais próxima
possível àquela na qual a planta se encontra na natureza. No caso da
Denphal, o ideal seria amarrá-la no tronco de uma
árvore. Alternativamente, podem ser usados pedaços de casca de árvore, pedaços
de madeira, cachepots, etc.
No entanto, como este modo ideal de cultivo nem sempre é aplicável em nosso ambiente doméstico e, muitas vezes urbano, recorremos aos vasos para uma maior praticidade. Caso o ambiente seja muito seco, seja atingido por muito vento ou a região seja de clima muito quente, vale a pena utilizar os vasos de plástico, que vão ajudar a manter a umidade do substrato em níveis adequados por mais tempo.
Em condições ideais de umidade relativa do ar, os vasos de barro, próprios para orquídeas, são uma boa opção. Lembrando que eles são mais pesados, o que pode ser um problema para quem tem grandes coleções, principalmente em apartamento. O importante é escolher um material, plástico ou barro, de acordo com as condições climáticas e o estilo de vida de cada cultivador. A frequência das regas vai variar de acordo com estes parâmetros. Não existe uma periodicidade pré-estabelecida, tudo vai depender do local de cultivo, tipo de vaso e substrato.
Independentemente do tipo de vaso, o principal vilão a ser combatido, no cultivo da Denphal, é o excesso de regas. Como toda orquídea de hábito epífito, que costuma viver sobre outras plantas, a Denphal não tolera raízes constantemente molhadas. O ideal é sempre evitar o excesso de água, principalmente seu acúmulo nos pratinhos sob os vasos. Uma boa alternativa é preencher os pratinhos com areia ou pedrisco. Desta forma, a água não fica em contato com o vaso e as raízes, ao mesmo tempo que funciona como uma fonte extra de umidade para o ambiente no entorno da orquídea.
Ambientes internos costumam ser mais secos, como o interior de casas, apartamentos e escritórios. O ar condicionado é outro inimigo importante, que costuma retirar a umidade do ar. Nestes casos, o ideal é utilizar umidificadores de ar, fontes de água e bandejas umidificadoras para tentar tornar o ambiente mais saudável para o cultivo de orquídeas e para a saúde de humanos e animais. No artigo abaixo, dou mais detalhes sobre a importância da água e da umidade relativa do ar no cultivo de orquídeas.
No entanto, como este modo ideal de cultivo nem sempre é aplicável em nosso ambiente doméstico e, muitas vezes urbano, recorremos aos vasos para uma maior praticidade. Caso o ambiente seja muito seco, seja atingido por muito vento ou a região seja de clima muito quente, vale a pena utilizar os vasos de plástico, que vão ajudar a manter a umidade do substrato em níveis adequados por mais tempo.
Em condições ideais de umidade relativa do ar, os vasos de barro, próprios para orquídeas, são uma boa opção. Lembrando que eles são mais pesados, o que pode ser um problema para quem tem grandes coleções, principalmente em apartamento. O importante é escolher um material, plástico ou barro, de acordo com as condições climáticas e o estilo de vida de cada cultivador. A frequência das regas vai variar de acordo com estes parâmetros. Não existe uma periodicidade pré-estabelecida, tudo vai depender do local de cultivo, tipo de vaso e substrato.
Independentemente do tipo de vaso, o principal vilão a ser combatido, no cultivo da Denphal, é o excesso de regas. Como toda orquídea de hábito epífito, que costuma viver sobre outras plantas, a Denphal não tolera raízes constantemente molhadas. O ideal é sempre evitar o excesso de água, principalmente seu acúmulo nos pratinhos sob os vasos. Uma boa alternativa é preencher os pratinhos com areia ou pedrisco. Desta forma, a água não fica em contato com o vaso e as raízes, ao mesmo tempo que funciona como uma fonte extra de umidade para o ambiente no entorno da orquídea.
Ambientes internos costumam ser mais secos, como o interior de casas, apartamentos e escritórios. O ar condicionado é outro inimigo importante, que costuma retirar a umidade do ar. Nestes casos, o ideal é utilizar umidificadores de ar, fontes de água e bandejas umidificadoras para tentar tornar o ambiente mais saudável para o cultivo de orquídeas e para a saúde de humanos e animais. No artigo abaixo, dou mais detalhes sobre a importância da água e da umidade relativa do ar no cultivo de orquídeas.
Paradoxalmente, o ponto mais importante no cultivo da orquídea Denphal é
execução correta de um procedimento denominado stress hídrico. Trata-se de
uma redução drástica nas regas, que deve ser efetuada durante o outono e
inverno, para que a floração ocorra com vigor na primavera. Esta orquídea
depende de uma queda de temperatura, entre o verão e o outono, como uma
sinalização para a floração. Por este motivo, é mais complicado fazer a
Denphal florescer em regiões de clima muito quente. O mesmo é válido para
várias outras espécies de Dendrobium.
Portanto, para ter uma Denphal florida, o importante é que seja fornecido um inverno frio e seco à orquídea.
Portanto, para ter uma Denphal florida, o importante é que seja fornecido um inverno frio e seco à orquídea.
Outros fatores que favorecem uma boa floração da Denphal são luminosidade e adubação. No período de stress hídrico, também é necessário suspender o fornecimento de fertilizante. Assim que os primeiros botões florais começarem a ser formados, os nutrientes podem ser adicionados. Quanto mais luminosidade puder ser fornecida à orquídea Denphal, melhor será sua floração. É normal que as canas percam suas folhas, que amarelam e secam, no período que antecede a emissão de novas hastes florais. Este fenômeno costuma preocupar os iniciantes, que se desesperam com os pseudobulbos pelados e folhas amarelas caídas. Na verdade, tudo isto é importante porque precede o período de floração.
Conclusão
Para resumir toda esta confusão, o importante é saber que Denphal não é resultado do cruzamento entre Dendrobium e Phalaenopsis. Também não se refere à espécie Dendrobium phalaenopsis, descrita no século XIX.
Trata-se apenas de um híbrido de Dendrobium, mistura de várias
espécies, em cuja composição há uma forte participação do
Dendrobium bigibbum. O termo Denphal popularizou-se entre o público
leigo e é amplamente utilizado entre os comerciantes de orquídeas.
Muitos orquidófilos recusam-se a admitir sequer que exista uma orquídea Denphal. O fato é que este é um nome popular, assim como 'orquídea olho de boneca', referente a outro Dendrobium híbrido bastante comum no mercado. Ignorar os nomes populares e manter-se em um pedestal apenas dificulta a divulgação da orquidofilia junto ao público leigo, prejudica as vendas e complica a comunicação entre os amantes destas belas flores.
Dendrobium híbrido - Denphal |
Reconheço que estes artigos sobre orquídeas e suas espécies acabam
repletos de nomes científicos quilométricos e impronunciáveis. Mas eles
são importantes para que não ocorram confusões, como as que envolvem a
polêmica orquídea Denphal. No fim de tudo, o que importa é cultivarmos e
apreciarmos a beleza de nossas orquídeas, sabendo de suas origens e
preferências quanto ao clima, para que possamos cuidar melhor de cada
espécie ou híbrido.
Publicado em: | Última atualização:
Por Sergio Oyama Junior
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil