| Capanemia superflua | |
A Capanemia superflua é uma notável
orquídea
branca, delicada e de porte minúsculo. Esta espécie foi utilizada para
descrever todo o gênero Capanemia, que homenageia o
naturalista Guilherme Schüch, conhecido como barão de Capanema.
A primeira descrição de uma Capanemia ocorreu ainda no século XIX, mais precisamente em 1877, tendo sido realizada por João Barbosa Rodrigues. A importância deste botânico e naturalista mineiro é tamanha que comemora-se o dia do orquidófilo na data de seu nascimento.
Esta micro orquídea branca é conhecida por ser exigente no cultivo doméstico, já que necessita de ambientes sombreados, com alta umidade relativa do ar e temperaturas amenas. Na natureza, pode ser encontrada vegetando sobre árvores, predominantemente nos estados do sul e sudeste brasileiros.
Para cultivar a Capanemia superflua, alguns recursos podem ajudar a aumentar a umidade em torno da orquídea, tais como a utilização de bandejas umidificadoras sob os vasos. Agrupar várias plantas em um nicho mais protegido também contribui para construir um microclima favorável. Aqui no apartamento, a forma de cultivo mais apropriada para esta espécie tem sido a utilização de pequenos vasos de plástico preenchidos com musgo sphagnum.
A foto de abertura deste artigo é um pouco antiga, mas não poderia deixar de mostrá-la a vocês. Muitos ficaram surpresos com a coloração quase púrpura dos botões florais desta Capanemia superflua, cuja principal característica é a cascata de minúsculas flores brancas. Acompanhando o desenvolvimento dos botões, é difícil imaginar que os mesmos pudessem dar origem a flores tão alvas. O tom róseo vai se desvanecendo com o passar dos dias.
A primeira descrição de uma Capanemia ocorreu ainda no século XIX, mais precisamente em 1877, tendo sido realizada por João Barbosa Rodrigues. A importância deste botânico e naturalista mineiro é tamanha que comemora-se o dia do orquidófilo na data de seu nascimento.
Esta micro orquídea branca é conhecida por ser exigente no cultivo doméstico, já que necessita de ambientes sombreados, com alta umidade relativa do ar e temperaturas amenas. Na natureza, pode ser encontrada vegetando sobre árvores, predominantemente nos estados do sul e sudeste brasileiros.
Para cultivar a Capanemia superflua, alguns recursos podem ajudar a aumentar a umidade em torno da orquídea, tais como a utilização de bandejas umidificadoras sob os vasos. Agrupar várias plantas em um nicho mais protegido também contribui para construir um microclima favorável. Aqui no apartamento, a forma de cultivo mais apropriada para esta espécie tem sido a utilização de pequenos vasos de plástico preenchidos com musgo sphagnum.
A foto de abertura deste artigo é um pouco antiga, mas não poderia deixar de mostrá-la a vocês. Muitos ficaram surpresos com a coloração quase púrpura dos botões florais desta Capanemia superflua, cuja principal característica é a cascata de minúsculas flores brancas. Acompanhando o desenvolvimento dos botões, é difícil imaginar que os mesmos pudessem dar origem a flores tão alvas. O tom róseo vai se desvanecendo com o passar dos dias.
Capanemia superflua |
Assim que se abrem, as pétalas e sépalas da Capanemia superflua ainda
carregam um leve sopro rosado. Após mais uns dias, estão completamente
brancas. Não consigo me decidir sobre qual fase é a mais bonita. O que
realmente me encanta nesta orquídea é a floração abundante, de múltiplas
hastes florais, conforme mostra o espécime cultivado pelo Prof.
Denitiro Watanabe. Quem sabe a minha fique, um dia, só um pouquinho parecida.
Publicado em: | Última atualização:
Por Sergio Oyama Junior
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil
Bacharel em biologia pela Unicamp, com mestrado e doutorado em bioquímica pela Usp, escreve sobre o cultivo de orquídeas, suculentas, cactos e outras plantas dentro de casas e apartamentos.
São Paulo, SP, Brasil